quarta-feira, 27 de agosto de 2008

''Não gosto de deter-me em pensamentos abstratos.O que se ganha com isso?
Na primeira juventude,fui um sonhador;costumava deter-me alternadamente nas imagens,ora melancólicas,ora luminosas,que me oferecia minha fértil e inquieta imaginação.E o que isso me trouxe?Apenas cansaço,como após combate noturno com uma visão fantasmagórica, e uma lembrança vaga, cheia de tristezas.Nessa luta estéril,desgastei o ardor da minha alma e a constância da minha vontade, imprescindíveis para a vida real.
Quando entrei nessa vida,já a tinha vivido mentalmente, e senti o mesmo tédio e asco de quem lê uma imitação ruim de livro há muito conhecido.''
Liérmontov.

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